Friday, July 4, 2008

Nicarágua - Part II (incompleto e sem muitas fotos)

Buenas!
Bem, a staff meeting (agora tenho staff meetings, muahahah, sou tão operacional!) já acabou e posso retomar o relato do grande épico que foi a viagem a Nicarágua.

Ainda em Leon visitámos 3 museus: um entomológico, que consistia numa sala com caixas de amostras empilhadas, e que subsiste graças a um casal de velhotes, que nos últimos 27 anos têm estado a catalogar milhares de material. Muito giro e muito bem organizado;

Uma fundação do género da Serralves, mas Centro Americana, como faz sentido, não é verdade? Um edifício mesmo muito giro, todo reconstruído, parecia uma fazenda com vários pátios interiores, fontes e plantas. E os quadros que tinham eram mesmo muito giros, em geral.

Por fim, e não tão giro, a Casa Museu onde viveu o poeta Rúben Dário, que inlcui a cama onde o senhor faleceu....UAU!

De resto, o jardim onde fica a catedral (supostamente a maior e mais bonita, mas se calhar não)era agradável e tinha um coreto giro (sim, mãe, aqui, todas as terras têm um coreto ;) ).

Como só precisámos de um dia e meio para ver tudo, só ficámos uma noite na pousada (ohhhh) e lá apanhámos um bus para Manágua, onde poderíamos apanhar outro para Granada. Uma coisa engraçada em relação aos autocarros é que têm este aspecto:









A zona do condutor costuma estar cheia de autocolantes, santos e, se tivermos sorte, têm patinhos colados, cujas asas abanicam com o movimento do autocarro. Mágico!

Sempre que o autocarro para, nem que seja num STOP ou num semáforo, há-de entraruma senhora de avental a perguntar se keremos sumos (quem vêm num saco de plástico atado em cima e uma palhinha espetada), bolos, pastilhas, carne, etc etc..e depois vai-se embora.
E assim que saímos de um autocarro, há logo dezenas de pessoas a perguntarem onde queremos ir, se queremos um taxi, mas porque é que não queremos um taxi, e eles têm o melhor de seja o que for que possamos querer! Ou seja, quando saímos do autocarro de Leon, em Managua, tínhamos logo pessoas a gritar "Granada?" "Granaaaaaaaada?!" e a querer tirar a nossa mochila para a porem logo no autocarro deles. Enfim.. um pouco maçador...

Granada, outra cidade colonial de Nicarágua, junto ao enorme Lago Nicarágua, é muito gira! QUer dizer..não é toda gira, mas tem zonas muito agradáveis e os edifícios são muito mais giros que nos outros sítios. Infelizmente, muitas das casas e igrejas coloniais estão em ruínas.
Há pousadas e bares de todo o género, por todo o lado.

Wednesday, July 2, 2008

Nicarágua - Part I

Era suposto ter postado à mais tempo, mas como sabem ou deveriam saber, eu sou uma pessoa que é doente, e nestes últimos 5 dias tenho sido ainda um pouco mais do que o costume...mas já chegamos a isso!

Ora bem! Para ir da estcação de campo a Nicarágua, é necessários apanhar: barco, bus, outro bus, e aí, quando chegares a San José, terás de esperar pelo dia seguinte para poder apanhar um bus pelas 5 da manhã para Manágua, capital de Nicarágua. O dito autocarro até era confortável, mas 9h num autocarro, com pessoas...vá...diferentes aos berros e a saltaricar para cá e para lá, não é muito feliz. É ainda mais aborrecid quando o hiperactivo que vos acompanha dorme durante toda a viagem, como se não houvesse amanhã!

Enfim, chegados a Manágua, decidimos apanhar um taxi para ir procurar uma das pousadas recomendadas pelo Lonely Plantet (Comidas Sara). Assim que entramos no taxi, o senhor diz-nos para termos cuidado, que a cidade é muito perigosa, sobretudo sendo domingo, e que não devemos andar a pé seja onde for. Achámos que ele estava a exagerar um pouco, claro. Mas a verdade é que para terem uma imagem accurate da cidade, basta pensarem numa favela, com tudo sujo, pobre e feio, pessoas bêbedas espalhadas pelo chão e pelas mesas, mas com dois brutos centros comerciais modernos e bastante engraçados.
Resumindo, 3 gajos começaram à porrada por quererem ser eles a arranjar-nos alojamento; o Comidas Sara era uma casa de família, bastante pobre, em que basicamente só nós é que dormimos num quarto, a casa de banho e o chuveiro davam directamente para a "sala" e esta, por sua vez era um pátio com telhado de chapa. Havia, no entanto, tv cabo e internet. A D. Sara também não nos deixou sair a pé, por isso fizemos um tour pela cidade de taxi, com o taxista Rolando, que nos levou a todos os pontos de interesse em 2h, enquanto chovia a potes!

Na manhã seguinte, lá apanhámos um bus para Léon, uma das cidades coloniais do país. Era bastante mais arejada, agradável e segura. Mas o melhor de Leon foi, sem qualquer dúvida, A POUSADA!!!! Enfim...se forem a Leon, fiquem na pousada LazyBones.




Percebem porquê?











Portas dos quartos.











E agora uma amostra do que era normalmente o pequeno almoço:



Diogo: arroz com feijão (gallo pinto, muito famoso), ovo estrelado, bacon e pão







Sara (pessoa normal): panquecas com compotas e frutas frescas.





Poderão achar estranho eu não ter fotos da cidade, mas é que não havia mesmo nada a registar. Não era uma questão de ser feio..apenas não era giro!

Bem, caros sócios, por agora é tudo, que o chefe está para aqui a falar e eu devia estar com atenção. Aguardem a parte II, que corresponde à parte dos sítios mais giros, com mais fotos e onde se come melhor.